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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Revisões devem poupar R$ 17 bi

Brasília. O governo prevê economizar R$ 17 bilhões até o fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença pagos de forma irregular e com a restrição de novas concessões. O balanço parcial da revisão no programa, iniciada em agosto do ano passado, já registra uma economia de R$ 3 bilhões, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) até o mês passado.

O benefício é pago a trabalhadores que, por conta de doença ou acidente, fiquem temporariamente incapazes. Mas peritos do INSS detectaram fraudes que fazem com que o pagamento seja efetuado por anos a fio.
Os casos incluem uma mulher que obteve o auxílio por gravidez de risco e que ainda recebia o benefício cinco anos depois, e de uma pessoa que quebrou a perna e mantinha o benefício havia 12 anos, mesmo depois de a fratura ter sido corrigida.
Pente-fino
As revisões devem ser concluídas até o fim de 2018. Do que já foi cancelado, cinco doenças são mais recorrentes entre os auxílios irregulares: transtorno de disco da coluna, dor lombar, depressão leve, alterações no nervo ciático e paniculite (inflamação na pele).
Com as medidas, o número de benefícios pagos mensalmente já caiu de 1,8 milhão para 1,4 milhão, e a projeção do MDS é que o "ponto de equilíbrio" futuro seja o de 1 milhão de auxílios-doença. Quando isso acontecer, a economia será de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões ao ano em relação ao valor gasto antes do pente-fino, de R$ 30 bilhões.
A revisão dos auxílios-doença é uma frente de atuação da área econômica que corre em paralelo às medidas de corte de despesas e aumento de receitas adotadas para garantir a melhoria das contas públicas no curto prazo.

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