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terça-feira, 20 de junho de 2017

'PGR não apresentou provas para prisão'

Brasília. A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSBD-MG) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde de ontem, uma petição em que afirma que não foi apresentada nenhuma prova pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no pedido de prisão preventiva enviada ao Supremo.
Segundo os advogados de Aécio, a PGR se baseou em "palavras de delatores em busca de um fantástico acordo". Os advogados pedem o que os ministros neguem o pedido de prisão.

Na semana passada, Marco Aurélio afirmou que o recurso da PGR reforçando o pedido de prisão de Aécio será analisado hoje pela Primeira Turma.
Em um documento de 20 páginas, os advogados do senador apresentam argumentos contra o pedido de prisão feito por Janot, reforçado na quarta-feira passada sob a alegação de que o parlamentar desobedeceu decisão do ministro Edson Fachin, que o afastou "das funções parlamentares e ou de qualquer outra função pública".
Janot anexou ao pedido uma publicação do próprio tucano informando que se reuniu com correligionários para discutir votações no Congresso Nacional. A defesa também rebate as acusações de lavagem de dinheiro, obstrução de justiça e participa de organização criminosa.
Já o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), declarou, ontem, que vai aguardar o julgamento sobre o pedido de prisão de Aécio hoje, para decidir se aceitará ou não a representação contra o tucano no conselho.
A defesa de Andrea Neves, irmã de Aécio, recorreu, ontem, ao STF para que as acusações não sejam julgadas pela Corte. Em petição enviada no início da tarde ao ministro Marco Aurélio, relator do caso, os advogados de Andrea pedem o desmembramento do processo e o envio da investigação para a primeira instância da Justiça.

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