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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Gás de botijão sobe 6,7%; preço será revisado todo mês

A Petrobras anunciou ontem (7) uma nova política de preços para o gás de botijão, que passará a ser reajustado mensalmente. Neste mês, os preços serão aumentados em 6,7%. O reajuste vale apenas para o gás vendido em botijões de 13 quilos e passa a vigorar hoje (8).

Vale destacar que o reajuste pode variar de distribuidoras e revendas, considerando as distâncias das mesmas para o consumidor e de acordo com a necessidade de cada uma delas de recomporem as suas margens para cobrir custos e despesas com as suas operações logísticas: fretes, movimentações de cargas e descargas, despesas com dutos, etc., segundo avaliação de analista de mercado do setor de gás LP.
Na composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de 25% do valor final, outros 20% são tributos, e o restante do valor do produto é composto por distribuição e revenda (55%).
O último reajuste promovido pela estatal no preço deste combustível foi realizado no dia 21 de março, quando o valor cobrado nas refinarias subiu 9,8%.
Nova fórmula
A nova política de preços para o gás de cozinha institui uma fórmula que considera as cotações europeias do butano e do propano - gases obtidos a partir do refino de petróleo que compõem a fórmula do gás liquefeito de petróleo (GLP, o nome técnico do gás de cozinha).
Sobre esse valor, será aplicada uma margem de 5%. Os reajustes serão automáticos e realizados no dia 5 de cada mês.
De acordo com a Petrobras, o novo modelo foi definido com base na resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A resolução "reconhece como de interesse para a política energética nacional a comercialização, por produtor ou importador, de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinado exclusivamente a uso doméstico em recipientes transportáveis de capacidade de até 13kg, a preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades".

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