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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Atenção às ofertas e ao contrato antes de fechar negócio

Começa nesta sexta-feira (23) mais uma edição do Feirão Caixa da Casa Própria, que segue até domingo (25) no Shopping RioMar Fortaleza, no Papicu. Serão ofertados 9.800 imóveis, novos ou usados. Os preços vão de R$ 130 mil a R$ 3 milhões. Para os interessados em adquirir uma unidade, a principal recomendação é a leitura atenta do contrato, sobretudo das condições de pagamento, prazos e taxas.

Para que a compra seja segura, a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) orienta que os consumidores exijam que as promessas de venda estejam redigidas no contrato. O consumidor deve guardar propagandas entregues pelos vendedores, caso seja preciso comprovar o que foi prometido.
Também devem ser observados o sistema de amortização da dívida, o índice de correção monetária do saldo devedor e das prestações. E, caso tenha alguma dúvida sobre os termos do contrato, o consumidor deve buscar auxílio de advogado especializado no assunto.
Durante a avaliação do preço do imóvel, o consumidor deve estar atento se o valor pedido está de acordo com o valor do metro quadrado da região onde se encontra o imóvel. Com relação às taxas, é importante calcular o Custo Efetivo Total (CET), por meio do qual é possível comparar os juros cobrados por diferentes instituições.
Nos financiamentos bancários, por exemplo, é levado em consideração o valor do imóvel, o valor da entrada, a idade dos mutuários e a renda do comprador. Quanto às parcelas, a recomendação é não comprometer mais do que 30% da renda familiar com a prestação do financiamento, pois em caso de atraso de três parcelas o consumidor pode perder o imóvel.
Na compra de imóvel na planta é preciso tomar alguns cuidados como, por exemplo, o histórico de entregas da construtora. O consumidor deve fazer uma pesquisa junto ao Procon, por exemplo, e verificar eventuais queixas contra a empresa com relação a atrasos em obras ou vícios nas construções. No caso de imóvel na planta, a data de entrega do empreendimento deve constar no contrato. Assim, é possível pleitear indenização caso ocorra atraso na entrega.
Caso o imóvel seja usado e esteja ocupado, o consumidor deve verificar a disponibilidade do ocupante em desocupá-lo, pois caso essa intenção não esteja clara por parte do ocupante, a orientação é desistir da compra, pois o processo de retirada judicial é demorado podendo até não acontecer.
Além de realizar uma vistoria, na compra de imóvel usado, o comprador deve exigir certidões negativas do vendedor, bem como o Título de propriedade com o respectivo registro, Certidão dominial vintenária, Certidão negativa de ônus reais e Certidão negativa de IPTU.
Documentação
Para os interessados em financiar um imóvel pela Caixa Econômica Federal, basta levar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e residência atualizados.
Apesar das facilidades oferecidas aos clientes durante a realização do evento, a Caixa Econômica suspendeu novamente, nesta semana, as contratações de novas operações da linha de crédito Pró-Cotista, que destina recursos para a aquisição de imóveis com juros menores a pessoas que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ainda não há previsão de quando a linha voltará a ser disponibilizada.
"Nossa expectativa é que, até o fim do evento, a Caixa reverta essa suspensão (da linha de crédito)", diz André Montenegro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE). "Esperamos que o fundo curador do FGTS faça um deslocamento de recursos de uma outra fonte para o fundo. Esse é um recurso importante nesse momento difícil para as vendas", afirma.
O orçamento inicial de 2017 para a linha era de R$ 5 bilhões. Em maio, como mais de 60% desse montante já estava contratado e o restante em fase de análise, o Ministério do Planejamento remanejou R$ 2,54 bilhões adicionais para a linha Pró-Cotista, valor que, segundo a Caixa Econômica, já foi contratado ou está em análise.
Linhas de crédito
As principais fontes de recursos da Caixa para financiamento habitacional são o FGTS e a Poupança. A carta de crédito com recursos do FGTS é destinada a pessoas com renda familiar até R$ 7 mil e imóveis de até R$ 190 mil. As taxas de juros variam de 5,50% a 8,47%, a depender da renda, do valor do imóvel e do financiamento desejado. Já para a carta de crédito com recurso da Poupança não há limite de renda familiar e o valor do imóvel pode ser superior a R$ 1,5 milhão. As taxas de juros variam de 10,25% a 12,25%, a depender da renda, do valor do imóvel, do valor do financiamento desejado.
No Ceará, a evolução global de crédito chegou a 12,91% no trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. O banco contratou no Estado R$ 451,8 milhões em crédito imobiliário no primeiro trimestre, enquanto em igual período do ano passado alcançou R$ 400,1 milhões.
Mais informações:
Feirão Caixa da Casa Própria
De 23 a 25 de junho, no Shopping RioMar Fortaleza

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