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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aéreas terão de pagar tarifas em aeroportos regionais do CE

A partir de amanhã (1º), o Departamento Estadual de Rodovias (DER), em convênio com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), começa a cobrar tarifas das companhias aéreas que atuam nos aeródromos regionais do Ceará. A receita gerada será destinada à manutenção dos terminais, de acordo com o assessor de infraestrutura aeroportuária do DER, coronel Paulo Edson Ferreira. Ele estima que, em um ano, sejam arrecadados R$ 3 milhões com a cobrança das tarifas nos aeródromos regionais.
De acordo com ele, a iniciativa é baseada no desenvolvimento crescente da aviação regional do Estado nos últimos anos. As tarifas a serem cobradas são referentes à embarque, conexão, pouso e permanência e variam de acordo com o aeródromo.
Os equipamentos do Estado foram divididos em quatro grupos de cobrança, sendo o grupo 1 ocupado apenas por Jericoacoara, que tem as taxas mais caras entre os terminais regionais. Para aviação regular e não regular (voo charter) a tarifa de embarque (pax) é de R$ 29,90 - cobrada das companhias e repassada aos consumidores. A taxa de conexão (pax); R$ 9,14 e pouso (tonelada); R$ 9,36. As taxas de permanência da aeronave em pátio de manobra custam R$ 1,84 (tonelada/hora) e permanência em pátio de estadia, R$ 0,39 (tonelada/hora).
Nos outros grupos, estão distribuídos os outros aeródromos regionais: Aracati, Tauá, Campos Sales, Iguatu, Sobral, Quixadá, Camocim, Crateús e São Benedito, com suas devidas tarifas cobradas de acordo com a atividade dos aeródromos.
Segundo Paulo Edson Ferreira, a cobrança quanto às aeronaves será feita por meio de um sistema chamado Sucotap, da Infraero. "O sistema Sucotap é da Infraero, já é um sistema reconhecido na aviação brasileira. Nós fizemos, então, um convênio com a Infraero, passando todos os dados das aeronaves e aí é realizada a cobrança".
A cobrança dessas tarifas em aeródromos regionais já é realizada nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros "onde a aviação regional também é mais desenvolvida", acrescenta Ferreira.


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