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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Professores do Estado decidem manter greve

Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (25), professores e outros profissionais da educação decidiram manter a greve geral, que já dura um mês, por tempo indeterminado. A decisão pela permanência da paralisação foi aprovada pela maioria dos presentes no Ginásio Poliesportivo da Parangaba. O Sindicato dos Professores e Servidores em Educação do Estado do Ceará (Apeoc) informa que vai continuar mobilizando a categoria para abrir negociações com o Governo do Estado.

Segundo o vice-presidente do Sindicato, Reginaldo Pinheiro, os grevistas estão buscando reabrir os canais de negociação com o governador Camilo Santana, mas, até o momento, não obtiveram respostas. "Houve avanços em relação ao complemento da merenda escolar e de verbas para reparos emergenciais, mas naquilo que tange à remuneração dos servidores, não houve nenhuma proposta satisfatória", ressalta.
Os professores da Rede Estadual de Ensino decretaram a greve geral no dia 25 de abril. Na pauta de reivindicação, está o pagamento do reajuste geral dos servidores de 12,67%, respeitando a data-base de 1º de janeiro. De acordo com o Sindicato, o Governo prometeu se pronunciar sobre o assunto até o próximo dia 10 de junho.
Na ocasião, além das pautas estaduais, os grevistas reforçaram a necessidade de fazer o enfrentamento nacional contra medidas promovidas pelo governo do presidente em exercício Michel Temer. A entidade considera que, em menos de quinze dias de mandato interino, já foram anunciados vários "ataques ao direito da educação".
Dentre as medidas anunciadas, está a desvinculação de receita da Educação para que seja aplicada em outras áreas. Na próxima semana, o Sindicato prevê um ato no Aeroporto Internacional Pinto Martins para pressionar os deputados cearenses a votarem contra novos cortes na área. "A educação pública não comporta cortes ou reduções de verbas. Nós não podemos pagar por esta crise", afirma Reginaldo Pinheiro.
Pendência
O secretário de Educação do Estado, Idilvan Alencar, relata que já participou de quatro reuniões com o comando geral da greve e, dos 32 itens apresentados na pauta de reivindicação da categoria, apenas o do reajuste salarial permanece pendente.
"Isso quem anuncia é o governador do Estado. Ele está aguardando a avaliação do contexto macroeconômico para definir esses valores com mais segurança", afirma.

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