Analisar a adoção e o consumo de novas tecnologias para entender o
quanto pessoas, empresas e governo estão preparados para compor uma sociedade
tecnologicamente inovadora é o objetivo do Índice de Inovação da Sociedade
(QuISI 2015), pesquisa encomendada pela Qualcomm pelo segundo ano consecutivo.A edição atualizada, publicada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016,
apontou que o Brasil apresenta 46% de inovação. Patamar semelhante ao da
Argentina e do México e bem abaixo aos dos Estados Unidos (74%) e China (65%).
Pesam contra o país o baixo grau de inovação das empresas e, principalmente,
dos governos, segundo dados levantados pela IDC Brasil, consultoria responsável
pelo estudo.
"O estudo pretende demonstrar como o nosso país está diante
de cenários de EUA, Israel, Cingapura, que realizam e são bem-sucedidos em
estratégias de inovação a longo prazo. Buscamos também comparar o Brasil com
outros países da América Latina analisados: México, Argentina e Colômbia",
explica Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, em
entrevista ao Tecno.
No estudo, o perfil
"Pessoas", trazendo a forma como os habitantes consomem tecnologia, é
minucioso e faz um raio-x da realidade nacional. No Brasil, 63% da população
possui em smartphones. Nos EUA este percentual é de 70%. Do total de celulares
vendidos no segundo trimestre de 2015 em nosso país, 90% eram smartphones. Nos
EUA, o número foi de 86%.
Analisando
os dados, o Brasil apresenta grande parcela dos habitantes com smartphones e um
volume muito pequeno de vendas de aparelhos mais simples e sem sistema
operacional. A IDC acredita e espera que a troca e / ou a substituição dos
modelos mais simples por smartphones siga ocorrendo nos próximos anos,
sustentando o mercado. Até porque as tecnologias (tanto abordando interesse
sobre novidades do mercado como a compra em si) influenciam de forma entre alta
e média (86,5%) a vida dos cidadãos brasileiros.
Para a
compra de smartphones, o que mais pesa são performance, peso e facilidade de
uso e, no caso de tablets, performance, facilidade de uso e velocidade. A demanda
do público consumidor pede que as empresas também estejam conectadas com
inovação e tecnologia, consumido-as e criando-as.
"O
setor industrial, por exemplo, precisa estar cada vez mais conectado,
promovendo a Internet das Coisas, linhas inteligentes, tanto na montagem quanto
no maquinário e no investimento de hardware corporativo de TI", defende
Steinhauser. No entanto, olhando a pesquisa, as empresas brasileiras só
investem US$ 3 bi (de um total mundial de US$ 779 bi ), em IoT e US$ 5 bi (de quantia
mundial de US$ 257 bi), em tecnologias maduras (servidores + storage).
Mais
dados sobre o estudo, que aborda, ainda, mobilidade, IoT e inovação dos
governos latino-americanos, podem ser acessados pelo endereço www.Idclatin.com/quisi
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