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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Estudo diz que Brasil tem 46% de inovação

Analisar a adoção e o consumo de novas tecnologias para entender o quanto pessoas, empresas e governo estão preparados para compor uma sociedade tecnologicamente inovadora é o objetivo do Índice de Inovação da Sociedade (QuISI 2015), pesquisa encomendada pela Qualcomm pelo segundo ano consecutivo.A edição atualizada, publicada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, apontou que o Brasil apresenta 46% de inovação. Patamar semelhante ao da Argentina e do México e bem abaixo aos dos Estados Unidos (74%) e China (65%). Pesam contra o país o baixo grau de inovação das empresas e, principalmente, dos governos, segundo dados levantados pela IDC Brasil, consultoria responsável pelo estudo.

 "O estudo pretende demonstrar como o nosso país está diante de cenários de EUA, Israel, Cingapura, que realizam e são bem-sucedidos em estratégias de inovação a longo prazo. Buscamos também comparar o Brasil com outros países da América Latina analisados: México, Argentina e Colômbia", explica Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, em entrevista ao Tecno.
No estudo, o perfil "Pessoas", trazendo a forma como os habitantes consomem tecnologia, é minucioso e faz um raio-x da realidade nacional. No Brasil, 63% da população possui em smartphones. Nos EUA este percentual é de 70%. Do total de celulares vendidos no segundo trimestre de 2015 em nosso país, 90% eram smartphones. Nos EUA, o número foi de 86%.
Analisando os dados, o Brasil apresenta grande parcela dos habitantes com smartphones e um volume muito pequeno de vendas de aparelhos mais simples e sem sistema operacional. A IDC acredita e espera que a troca e / ou a substituição dos modelos mais simples por smartphones siga ocorrendo nos próximos anos, sustentando o mercado. Até porque as tecnologias (tanto abordando interesse sobre novidades do mercado como a compra em si) influenciam de forma entre alta e média (86,5%) a vida dos cidadãos brasileiros.
Para a compra de smartphones, o que mais pesa são performance, peso e facilidade de uso e, no caso de tablets, performance, facilidade de uso e velocidade. A demanda do público consumidor pede que as empresas também estejam conectadas com inovação e tecnologia, consumido-as e criando-as.
"O setor industrial, por exemplo, precisa estar cada vez mais conectado, promovendo a Internet das Coisas, linhas inteligentes, tanto na montagem quanto no maquinário e no investimento de hardware corporativo de TI", defende Steinhauser. No entanto, olhando a pesquisa, as empresas brasileiras só investem US$ 3 bi (de um total mundial de US$ 779 bi ), em IoT e US$ 5 bi (de quantia mundial de US$ 257 bi), em tecnologias maduras (servidores + storage).
Mais dados sobre o estudo, que aborda, ainda, mobilidade, IoT e inovação dos governos latino-americanos, podem ser acessados pelo endereço www.Idclatin.com/quisi

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