Um total de 33 casos de microcefalia já
foram confirmados no Ceará. O número é do boletim do Ministério da
Saúde, o Informe Epidemiológico de Microcefalia, divulgado nesta
terça-feira (23). Em relação ao último balanço, apresentado na última
quarta-feira (17), que mostrou 24 casos da doença no estado, houve um aumento
de 9 confirmações.
Em todo o país, são 4.107 casos suspeitas em
investigação, com um total de 583 confirmados e 950 já descartados. As
investigações sobre a relação entre casos de microcefalia e o vírus Zika,
segundo o ministério, se iniciaram em outubro de 2015, e 5.640 notificações
foram feitas desde então. O número total apresentado pelo balanço está
distribuído em 1.101 municípios de 25 unidades da federação. Na semana passada,
o boletim ressaltou que a maioria das mães que tiveram bebê diagnosticados com
“microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de infecção
congênita” tiveram infecção pelo Zika.
Até o momento, 30 mortes por microcefalia ou por alteração do sistema
nervoso central foram registradas, tanto após o parto como durante a gestação.
Ainda assim, outras 80 notificações de óbito continuam sendo investigadas,
enquanto outras 10 já foram descartadas.
No entanto, a microcefalia não está necessariamente ligada ao vírus
Zika. Agentes infecciosos como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes
Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral também podem causá-la.
Orientações
Além das investigações, o Ministério ressalta a importância de reduzir a
presença do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor do vírus Zika. Entre as
medidas que podem ser adotadas pelas gestantes estão a eliminação de
criadouros, o cuidado com a exposição a mosquitos, que pode ser tomado mantendo
portas e janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e
utilizando repelentes permitidos para grávidas.
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