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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Filho de Lula tem liminar negada

Brasília. A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia negou a concessão de uma liminar pedida pelo empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, para ter acesso à íntegra do inquérito que o investiga na Operação Zelotes. O conteúdo da decisão da ministra não foi divulgado. Os advogados alegavam que não conseguiram a liberação de todo o material envolvendo a investigação e isso prejudica a defesa do empresário, ferindo entendimento do próprio Supremo.

As empresas de marketing esportivo de Luís Cláudio, a LFT e a Touchdown, são alvos da operação porque a LFT recebeu R$ 2,5 milhões da empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, investigado sob suspeita de compra de medidas provisórias em benefício do setor automotivo.
"É inadmissível que o Reclamante e seus defensores, em meio a uma Operação desta magnitude, tenham acesso tão somente às informações previamente recortadas pela autoridade policial", afirmou a defesa.
Em depoimento à Polícia Federal no último dia 4, o filho do ex-presidente Lula afirmou que realizou quatro projetos de marketing esportivo para a empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, mas não deu detalhes sobre os serviços prestados. Mauro Marcondes foi preso na Operação Zelotes sob suspeita de ter usado sua empresa, a Marcondes e Mautoni, para fazer lobby junto a autoridades. Investigadores suspeitam que a contratação do filho de Lula ocorreu para obter influência com políticos.
Mauro Marcondes é ligado ao setor automotivo e fazia parte da diretoria da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
No depoimento, Luís Cláudio cita projetos nos quais teria atuado: resultados das marcas perante a Copa 2014, da importância das marcas ligadas ao esporte, da utilização das novas arenas como exposição de marcas, do risco de investimentos para patrocínio da Olimpíada de 2016.

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