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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Bancários rejeitam 8,5% de reajuste

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), representação sindical dos bancos, apresentou em negociação realizada nesta quarta-feira, em São Paulo, para representações dos bancários uma nova proposta de reajuste, de 8,75%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros. Segundo a Fenaban, a nova proposta objetivou alcançar um acordo satisfatório a ambas as partes, em negociação.

O Comando Nacional dos Bancários, no entanto, rejeitou a proposta na mesa e voltou a reafirmar que espera negociar aumento real. A negociação continua hoje, às 14h, em São Paulo. Já a direção da Caixa agendou negociação para às 9 horas (horário de Brasília).
Na última terça-feira, a Fenaban havia oferecido 7,5%, e a proposta também foi rejeitada no local de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.
Quadro geral
No Ceará, o número de agências fechadas, segundo o sindicato do Bancários, aumentou para 415, representando 73,19% de adesão. Ao todo, existem no Estado 567 agências bancárias. Em Fortaleza, das 262 agências, 196 estão fechadas. Já no Interior, das 305 agências, 219 seguem paralisadas.
"Foi a força da greve, que paralisa mais de 12 mil agências em todo o País, que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria", afirmou Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, que está em São Paulo, participando das negociações.
A orientação do sindicato para a categoria é que a greve continue em todo o Brasil. Ontem, 16º dia de paralisação, 12.603 agências e 35 centros administrativos mantiveram-se com as atividades paralisadas, em todo o País. A greve nacional da categoria foi deflagrada no dia 6 de outubro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 5,5% feita pela Fenaban.
Os bancários reivindicam 16% de reajuste, além de lutar por mais contratações, mais segurança nos locais de trabalho, mais condições de saúde, igualdade de oportunidade, entre outras demandas.

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