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quarta-feira, 25 de março de 2015

Valor de itens da Páscoa varia até 54%, diz Procon

Os artigos mais pedidos pelos cearenses no período da Páscoa foram alvo de uma nova pesquisa do Procon Fortaleza nos dias 16 e 17 de março, quando técnicos do órgão de defesa do consumidor visitaram dez supermercados da Capital e atestaram: o preço de um ovo de chocolate da mesma marca e com as mesmas especificações (peso e sabor) pode variar até 54%, e o do pão de coco – típico na merenda nesta época do ano – varia até 35%.


Dos 80 produtos cujos preços foram investigados, 57 foram ovos de páscoa e o que apresentou maior diferença entre o menor (R$ 19,50) e o maior valor (29,50) cobrado foi o Garoto Clássicos 215g. Já para o pão de coco (500g), o Procon Fortaleza apontou uma diferença de 35%, a partir da variação entre o menor preço encontrado, de R$ 4,79 a R$ 6,49, o maior.



“Todas as variações de preços levaram em consideração as mesmas marcas e a quantidade exata no peso do produto, o que proporciona ao consumidor a confiança e fidelidade de análise da tabela de preços”, detalha a nota de divulgação da pesquisa.



Vinho e peixe



Incluído na edição deste ano da pesquisa, o vinho apresentou uma variação máxima de 24% – a maior entre dez marcas – para a garrafa de 700 ml do Quinta do Morgado, que varia de R$ 8,79 a R$ 10,90, de acordo com pesquisa do Procon Fortaleza. Outro artigo tradicional investigado foi o peixe, cuja maior variação foi de 22%, para o quilo de filé de tilápia e para a posta de cavala. Para o quilo do bacalhau a variação maior foi de 7%.



Em nota, “o Procon alerta para uma tendência de aumento de preços com a proximidade da Semana Santa”. “Pesquise preços e a qualidade dos produtos, pois o barato pode sair caro. Por exemplo, ovos de páscoa caseiros sempre são mais baratos, entretanto, temos que saber de sua procedência”, aconselha.

CNC: Semana Santa terá menor consumo em 11 anos


Rio. O comércio nacional deve registrar um recuo de 0,5% nas vendas na Páscoa deste ano em relação a igual período de 2014, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão é de que o País movimente R$ 2,6 bilhões em negócios, o que representaria a primeira queda em 11 anos no volume vendido para a data.



No ano passado, as vendas durante a Páscoa cresceram 3,0% em relação às comercializações de 2013, já descontada a inflação. O comércio varejista não registrava queda no volume vendido desde 2004, quando o faturamento real apontado foi 4,8% menor que o do ano anterior, segundo a entidade.



Responsável



De acordo com a CNC, a atual tendência de redução no nível de ocupação e na renda da população, decorrente da queda da atividade econômica esperada para 2015, é a principal responsável pelo resultado negativo.



“Além disso, a desvalorização do real (em relação ao dólar), superior a 40%, entre a Páscoa deste ano e a de 2014, quando a taxa de câmbio estava abaixo dos R$ 2,25, afetará de forma significativa os preços dos produtos tradicionalmente demandados nessa época do ano, especialmente os importados”, acrescentou Fabio Bentes, economista da CNC, em nota.



Segundo a última prévia da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado pelo IBGE, os bens e serviços mais demandados durante a Semana Santa acumularam alta de preços de 9,1% nos 12 meses encerrados em março, com destaque para o aumento nos chocolates (+10,9%) e pescados (9,3%). A CNC ressalta que a Páscoa é a sexta data comemorativa mais importante para o varejo, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Dia dos Namorados.

Pesquisa de preços da Semana Santa


Confira todos os preços comparados em cada um dos dez supermercados da pesquisa




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