Suárez sofre a maior punição da história

O atacante uruguaio Luis Suárez está fora da Copa do Mundo. O jogador do Liverpool foi suspenso nesta quinta-feira por nove jogos de seleção pela suposta mordida dada no ombro do zagueiro Giorgio Chiellini, no confronto entre as duas seleções, na terça-feira, 24.

A punição aplicada ao uruguaio Luis Suárez é a mais pesada da história da Copa do Mundo em casos de agressão

O uruguaio não poderá nem mesmo acompanhar as partidas restantes do seu time no estádio, já que foi proibido de entrar em arenas de futebol onde o Uruguai estiver jogando durante o período de suspensão.

Suárez ainda foi proibido de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por quatro meses. Ou seja, irá desfalcar o Liverpool até outubro.

O atacante também terá de pagar uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 248 mil).

Tolerância zero

"Esse comportamento não pode ser tolerado em qualquer jogo de futebol e principalmente na Copa, quando todos os olhos estão voltados para nós", disse o presidente do comitê disciplinar da Fifa, Claudio Sulser.

A Associação Uruguaia de Futebol tem o direito de apresentar um recurso contra a decisão. Segundo a Fifa, no entanto, a apelação não tem poder de gerar um efeito suspensivo, que permitiria que Suárez continuasse em campo no Mundial.

Até então, a maior punição da história dos Mundiais por um ato de agressão havia sido aplicada a Mauro Tassotti, por uma cotovelada no rosto do espanhol Luis Enrique, hoje técnico do Barcelona, em 1994. O italiano recebeu um gancho de oito partidas.

No mesmo Mundial, o então lateral esquerdo brasileiro Leonardo quebrou o nariz do norte-americano Tab Ramos com uma cotovelada e foi suspenso por quatro jogos.

A mesma punição foi aplicada ao argentino Leandro Cufré por um chute dado em Per Mertesacker, durante briga em partida contra a Alemanha, em 2006, e ao italiano Danielle de Rossi por uma cotovelada em Brian McBride no mesmo Mundial.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/jogada/suarez-sofre-a-maior-punicao-da-historia-1.1046168