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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CE: janeiro tem 5º pior saldo de vagas formais

Número de demissões superou a quantidade de admissões em 3.711. Resultado é considerado normal no início do ano
Após ter criado 50,2 mil novos postos de trabalho no ano passado, o Ceará começou 2014 com um saldo negativo na geração de empregos formais. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número de vagas caiu em 3.711 no mês de janeiro, o quinto maior recuo entre os estados brasileiros.
Apesar de ruim, o resultado ainda foi melhor do que o registrado no mesmo período de 2013, quando 4,7 mil vagas foram fechadas no Estado.
Para o coordenador de estudos e análise de mercado do Sine/IDT, Erle Mesquita, o resultado do primeiro mês de 2014, porém, seguiu a tendência dos últimos anos, tendo em vista que em janeiro as empresas costumam encerrar o ciclo de demissões que começa em novembro, além de dispensar os trabalhadores temporários que foram contratados para o fim de ano. 
“Trata-se de um comportamento normal. O primeiro trimestre, aliás, é tradicionalmente desfavorável para o trabalhador cearense. O ritmo de contratações só costuma ficar mais forte em maio”, explica Mesquita.
O coordenador do Sine/IDT lembra ainda que a rotatividade no mercado cearense é muito elevada, o que aumento o número de desligamentos e afeta diretamente o saldo geral de empregos celetistas, principalmente no início do ano. “De maneira geral, 55% dos trabalhadores do Ceará são contratados em um ano e demitido no seguinte. Isso é ruim tanto para o setor privado, como também para o público, já que as empresas terão que treinar essa mão de obra novamente e o governo terá que pagar o Seguro Desemprego”, diz.
Comércio puxa
O comércio foi o setor que mais contribuiu para o saldo negativo de empregos formais em janeiro, já que acabou registrando uma redução de 3.017. A indústria de transformação também pesou negativamente para o Estado, tendo fechado 1.342 postos. O setor da construção civil, porém, obteve bom resultado no primeiro mês de 2014, com saldo de 805 vagas.
Brasil e regiões
Em âmbito nacional, o saldo de empregos celetistas foi de 29.595 novos vínculos em janeiro. O nível de emprego formal por regiões, porém, cresceu apenas no Sul e no Centro-Oeste. As demais localidades tiveram desempenhos negativos. O Nordeste fechou 10.66 postos, o Norte perdeu 7.801 empregos e o Sudeste cortou 7.310 vagas.
De todas as unidades da Federação, 14 apresentaram alta no nível de emprego. Os destaque foi Santa Catarina, com saldo positivo de 18.317 postos.

Copilado do Diário do Nordeste

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