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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Análise sobre poupança deveria ficar para 2014, diz ministro do STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio avaliou nesta segunda-feira (25) que deveria ficar para o próximo ano a análise das ações que tratam de perdas nas cadernetas de poupança nos planos econômicos dos anos 1980 e 1990.O ministro afirmou que desconhece que tenha havido pedido formal para adiamento. FOTO: DIVULGAÇÃO/ ARQUIVO.A votação das ações está marcada para quarta-feira. Na opinião do ministro, o ideal seria deixar toda a apreciação do assunto para a primeira sessão do tribunal em 2014, para evitar uma possível interrupção do julgamento em 2013 e retomada em 2014.

"Temos na quarta-feira uma questão muito séria, de repercussão maior no cenário nacional, os denominados expurgos. Sob a minha ótica, esse processo deveria ser o primeiro do ano Judiciário de 2014. Não é questão para ser julgada ao término do ano judiciário. Devemos ouvir os que farão a sustentação da tribuna, os relatores e julgar de forma continuada", disse o ministro no intervalo da audiência pública que debateu o programa Mais Médicos.
Marco Aurélio afirmou que desconhece que tenha havido pedido formal para adiamento. "É a visão de quem atua no Judiciário há 35 anos." Pouco antes, o ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) reforçou que o governo tem "grande preocupação" com os impactos desse julgamento. "Há uma preocupação evidente, os números estão aí.
O próprio Banco Central tem indicado, por exemplo, a possibilidade de restrição de crédito decorrente da necessidade de aporte de recursos. O Brasil tem que estar sempre atento a isso, até para não permitir que tenhamos uma redução de crescimento, de crédito para a população", disse o ministro, que também participou da audiência sobre o Mais Médicos.
Fonte: Folhapress

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