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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Papa Francisco instala comissão para propor reforma do Banco do Vaticano

O papa Francisco anunciou hoje (26) a instalação de uma comissão para analisar e propor reformas para o Instituto de Obras da Religião, conhecido como Banco do Vaticano, alvo de uma série de denúncias de corrupção.

O papa Francisco assumiu o maior cargo da Igreja Católica depois da renúncia do Papa Bento XVI. Foto: Dilvugação

As denúncias vieram à baila no ano passado e ganharam força às vésperas da eleição do sucessor de Bento XVI, em março.


A comissão deverá ser comandada pelo cardeal Raffaele Farina, segundo comunicado da Secretaria de Estado. A comissão será formada por cinco integrantes.

Além do presidente Raffaele Farina, participarão o cardeal Jean-Louis Tauran, que anunciou o nome do papa eleito em 13 de março quando Francisco foi escolhido; a professora Mary Ann Glendon; e os padres Peter Bryan Wells e Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru.

O grupo deverá manter o sigilo das atividades, por determinação do papa. De acordo com o comunicado, porém, o sigilo e várias restrições definidas pelo ordenamento jurídico do instituto não poderão limitar o trabalho da comissão.

As informações levantadas pelo grupo deverão ser transmitidas ao papa e, ao final das atividades, será elaborado um relatório. O Instituto de Obras da Religião é criticado pela falta de transparência.

Em fevereiro, o advogado alemão Ernest von Freyberg foi nomeado novo presidente do instituto, substituindo o italiano Ettore Gotti Tedeschi, que foi destituído do cargo pelo conselho de supervisão da entidade devido a irregularidades. "[O objetivo é] permitir que os princípios do Evangelho permeiem as atividades de natureza econômica e financeira", diz o texto.

O Instituto de Obras da Religião administra as contas dos religiosos e das congregações, sendo alvo de suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção.

De acordo com o comunicado, o papa orientou que sejam feitas reformas nas instituições que dão apoio à Santa Sé, após ouvir “cardeais e outros irmãos do Episcopado, assim como colaboradores".

A comissão vai coletar informações sobre a situação jurídica e as atividades do Instituto de Obras da Religião para permitir a “melhor harmonização”. No período em que a comissão estiver atuando, o instituto seguirá as normas vigentes.

Fonte: Agência Brasil



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