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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ceará conclui o ano com recorde de transplantes


Até 28 de dezembro de 2012, foram realizados, no Ceará, o número de 1.217 transplantes de órgãos e tecidos.

O Ceará termina o ano de 2012 com uma boa notícia: o número de transplantes de rim e medula óssea no Estado registrou um novo recorde. O índice de transplantes de rim atingiu a marca de 282. A quantidade é 26 a mais do que o ano de 2011, quando foram registrados 256.O número de transplantes de rim atingiu a marca de 282. A quantidade é 26 a mais do que o ano de 2011, quando foi registrado um total de 256. Os transplantes de medula óssea, neste ano, chegaram a 26.


 FOTO: MARÍLIA CAMELO

Os transplantes de medula óssea, neste ano, chegaram a 26. Em 2011, ocorreram 17. Até 28 de dezembro de 2012, foram realizados 1.217 transplantes de órgãos e tecidos. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).

Quanto aos transplantes de coração, os dados também são animadores. Durante 2012, até o momento, foram realizados 28 transplantes de coração, três a mais do que 2011, quando o número foi de 25. Em 2010, os transplantes do órgão chegaram a 16, já no ano de 2009, o total foi de 15. Além dos transplantes de medula óssea e coração, ocorreram, no Ceará, dez de rim/pâncreas, 158 de fígado, quatro de pulmão, 15 de valva cardíaca, 680 de córnea um de pâncreas isolado, dois de pâncreas pós-rim e 11 de esclera.

Os índices são responsáveis por posicionar o Ceará, ainda no primeiro semestre deste ano, como o segundo Estado com maior número de doadores efetivos de órgãos e tecidos do País. São 140 doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes no Estado registrados até o mês de setembro deste ano. Por milhão da população (pmp), o Ceará teve 22,1 doadores efetivos.

A primeira posição ficou com Santa Catarina, que teve 25,6 doadores efetivos por milhão da população, ou seja, 120 doadores em número absoluto. Em terceiro lugar, aparecem o Distrito Federal, com 20,8 doadores efetivos pmp, depois, São Paulo, com 19,1. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO).

Desde 2007, o Ceará bate recordes. Naquele ano, foram realizadas 654 cirurgias, contra as 446 do ano anterior. Em 2008, a marca passou dos 742. Em 2009, no total, 760 procedimentos foram feitos e, em 2010, 872. Já 2011, fechou o ano com um total de 1.297 transplantes.

Doe de Coração

Com a intenção de contribuir para a conscientização da doação voluntária de órgãos no Ceará, a Campanha Doe de Coração, há dez anos, vem realizando iniciativas que têm levado esperança e alegria a milhares de pessoas.

A campanha é promovida pela Fundação Edson Queiroz com o apoio do Sistema Verdes Mares e parceria da Universidade de Fortaleza (Unifor). Em 2008, a Doe de Coração foi reconhecida nacionalmente pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) recebendo o prêmio Amigo do Doador concedido à Fundação Edson Queiroz.

Estado visa ampliar doações

O secretário da Saúde do Estado do Ceará, Arruda Bastos, adiantou que para 2013, a expectativa é ampliar o número de transplantes com a inauguração do Hospital Regional do Norte, em Sobral, o que deverá contribuir para realização de transplantes e captação de órgãos. "É fundamental que continue se ampliando as doações. Temos equipes e hospitais para realizar ainda mais transplantes".

O gestor atribui o bom desempenho do transplante de rim e medula óssea à reestruturação pela qual passou a Central de Transplantes do Ceará, com a contratação de médicos e enfermeiros, aquisição de novos equipamentos e à capacitação das equipes que trabalham nos hospitais abordando os familiares dos possíveis doadores.

Acrescenta que houve uma maior sensibilização da população, através de ações do governo estadual, municipal e de instituições privadas, a exemplo da campanha Doe de Coração, promovida pela Fundação Edson Queiroz. Além disso, cita que o Estado ampliou também as unidades hospitalares, como o Hospital do Cariri, que capta órgãos.

Para salvar vidas através da doação, basta que a família do possível doador esteja ciente da vontade da pessoa.

LÍVIA LOPES/ LUANA LIMA
REPÓRTERES
Copilado do Diário do Nordeste

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