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sábado, 28 de julho de 2012

Estado e municípios intensificam vacinação contra hepatite B


A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) está mobilizando os municípios para a intensificação da vacinação contra a hepatite B, principalmente na população com idade até 24 anos. 

A mobilização marca o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, neste sábado (28). Juntamente com o Ministério da Saúde, a Sesa está intensificando a divulgação da vacinação para conseguir ampla participação e adesão dos jovens e adolescentes, com o objetivo de atingir a meta de 95% de cobertura em todos os municípios. 


A vacina contra hepatite faz parte da rotina de imunização. Está disponível em todas as unidades básicas de saúde e postos de vacinação dos municípios.

O alerta maior é para a população de 20 a 24 anos, que tem apresentado baixas coberturas vacinais. No Ceará, a população dessa faixa etária teve cobertura de 9,3% em 2010, com 72.365 doses aplicadas, e 10,7% em 2011, com 79.665 doses aplicadas.

Para completar o esquema de imunização, são aplicadas três doses e, neste ano, a Secretaria aproveitou a Campanha de Vacinação contra a Gripe, de 5 de maio a 1º de junho, para aplicação da primeira dose, e a campanha de vacinação contra a pólio, de 16 de junho a 6 de julho, para aplicação da segunda dose. 

A terceira dose será aplicada a partir de 24 de novembro. Todas as pessoas com idade até 29 anos devem comparecer ao posto de saúde com o cartão de vacinação atualizado para se vacinar contra a hepatite B, mesmo que não tenha tomado nenhuma dose da vacina.

A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. Como as hepatites virais são doenças silenciosas, consulte regularmente um médico e faça o teste. O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de exame de sangue específico. Após o resultado positivo, o médico indicará o tratamento adequado. Além dos medicamentos (quando necessários), indica-se corte no consumo de bebidas alcoólicas pelo período mínimo de seis meses e remédios para aliviar sintomas como vômito e febre.

Prevenção
Evitar a doença é muito fácil. Basta tomar as três doses da vacina, usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a aids e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho. Em caso positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação.

Vacina
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente vacina contra a hepatite B em qualquer posto de saúde dos municípios para os seguintes grupos:
- População em geral com idade até 29 anos.
- Profissionais das seguintes áreas: bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; profissionais envolvidos em atividade de resgate; carcereiros de delegacias e penitenciárias; profissionais de saúde; manicures, pedicures e podólogos; profissionais do sexo; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; e caminhoneiros.
- Populações em situação de vulnerabilidade, como gestantes (após o primeiro trimestre de gravidez); populações indígenas; usuários de drogas injetáveis e inaláveis; lésbicas, bissexuais e transgêneros; homens que fazem sexo com homens; vítimas de abuso sexual; vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção pelo vírus da hepatite B; pessoas reclusas (populações de presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, Forças Armadas etc.); pessoas em convívio domiciliar contínuo ou que mantêm relações sexuais com portadores do vírus da hepatite B; doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou pessoas que já realizaram mais de uma transfusão de sangue; populações de assentamentos e acampamentos.
- Pessoas com as seguintes doenças: fibrose cística (mucoviscidose); doença autoimune; doenças sexualmente transmissíveis (DST); doenças do sangue; hemofilia; hepatopatias crônicas; hepatite C; imunodeprimidos; nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica; asplenia anatômica (ausência de baço) ou funcional e doenças relacionadas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá

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