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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Médicos criticam planos de saúde


Profissionais da área médica de todo o País promovem hoje diversas ações públicas como forma de protesto contra os planos de saúde. No chamado "Dia de Advertência aos Planos de Saúde", serão realizadas assembleias, reuniões, audiências, caminhadas cívicas, coletivas e até paralisações.

No Ceará, os médicos que atendem planos de saúde não vão suspender a realização de consultas e outros procedimentos eletivos, mas representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremec), Associação Médica Cearense (AMC) e Sindicato dos Médicos (Simec) se reúnem com a imprensa, a partir das 8h, na sede do Simec, para apresentar as principais reivindicações do protesto. À noite, os médicos se encontram em assembleia, na sede do Cremec.


"Os planos de saúde se recusam em avançar nas negociações pela recuperação de honorários defasados, que variam de R$ 30 a R$ 40 por consulta. Com estes valores, fica muito difícil um profissional manter seu consultório sem realizar outros procedimentos. A situação está difícil para quem vive só de consultas", diz o presidente do Simec, José Maria Pontes.

O presidente da entidade afirma ainda que outra reivindicação do protesto é acabar com a interferência dos planos de saúde na relação entre os profissionais e seus pacientes. "É até difícil de acreditar, mas muitas operadoras orientam os médicos para não pedirem exames mais caros ou até dar alta mais cedo para os pacientes que estão internados. Tudo isso para reduzir os custos deles", revela José Maria.

12 estados vão parar

A suspensão do atendimento médico eletivo pelos planos de saúde acontecerá em 12 estados. São eles: Acre, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.

Em nove deles, o protesto tem duração prevista de 24 horas. Na Paraíba, porém, a ação dos médicos ocorrerá apenas no período da manhã, durante cerca de seis horas. No Piauí, a paralisação deve durar 72 horas.

As lideranças do movimento asseguram que o atendimento dos casos de urgência e emergência não será afetado e as consultas e procedimentos que forem cancelados serão agendados oportunamente. A categoria afirma que não pretende prejudicar o paciente, mas, contribuir para a melhora da assistência em saúde pelas operadoras.
Copilado do Diário do Nordeste

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