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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Walter Cantídio lidera transplantes


De um total de 157 transplantes de fígado realizados no Ceará no ano passado, 124 aconteceram no Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (UFC). A informação foi divulgada no relatório do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplantes, e coloca essa unidade hospitalar como o principal centro público de transplantes de fígado do Brasil.
Ainda conforme o RBT, o Walter Cantídio é o segundo hospital em transplante hepático no País, se considerada a rede particular, perdendo a liderança apenas para o Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
O Hospital Universitário é, também, o primeiro do Norte e Nordeste no número de transplantes em geral. O Registro Brasileiro contabilizou no HUWC 236 transplantes ano passado: 124 de fígado, 94 de rim, 17 de medula óssea e um de pâncreas.
Segundo o chefe do Serviço de Transplante Hepático do HUWC, professor Huygens Garcia, para atingir esse ranking, um fator foi determinante: o hospital disponibilizou uma equipe multidisciplinar atuando durante 24 horas do dia em todos os procedimentos necessários ao transplante hepático. "Além disso, sempre fazemos campanhas mostrando a importância da doação", citou.
O médico acrescentou que o trabalho de "busca ativa" é feito pela Central de Transplante. "O hospital, seguindo a legislação, não pode fazer o trabalho de convencimento para a doação de órgãos. É a Central que tem enfermeiros e médicos para abordar e convencer a família do potencial doador", disse.
Conscientização
Mas, apesar dos números positivos no Walter Cantídio, Huygens Garcia explicou que, no ano passado, 35 pessoas morreram na fila de espera do hospital por um órgão.
"Infelizmente, ainda é elevado o número de familiares de pacientes que evoluíram para morte cerebral mas que se negam a fazer a doação", ressaltou, lembrando que a sociedade ainda precisa ser conscientizada da importância desse ato que é essencial para possibilitar uma vida normal a quem está na fila de espera por transplante.
Fonte: Diário do Nordeste

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